quarta-feira, 10 de março de 2010

Aristocracia da moda.... Louis Vuitton


A semana de moda em Paris é sempre marcada pela atenção de todos os focos publicitários do mundo, nada escapa as tradicionais coleções que trazem a inovação da Alta Costura. A Grife Louis Vitton assinada hoje pelo estilista Marc Jacobs traz uma coleção ousada, alguns dizem que é uma tendência aos anos 50, mas os detalhes minunciosos em babados e linhas de produção artesanal nos remetem a uma produção que foi dispensada pela modernidade, as toaletes.

Esse tipo de de traje baseia-se em um grande volumes de tecidos, acenturando as linhas femininas com o corpete, certo ainda que esse corpete não foi usado no desfile dessa coleção. O que foi um dia ignorado por Coco Channel, hoje está voltando as passarelas, creio que dentro de mais uma ou duas estações a 'Aristocracia moderna" cai novamente nos pequenos detalhes das toaletes.

A modelo a direita muito mais próxima de uma produção de Dior, mas com detalhes de contraste que leva a um contexto inovador, não que não seja, mas as peças em questão está sendo remontadas com espaços temporais diferenciados. É como uma mistura entre o século XVIII e XIX sutilmente levada por Jacobs. Essa cintura fechada com a barra das saias retas - mesmo que pliçadas - intensificou ainda mais o contraste com as luvas, forjada em um sintético pérola esboçou o foco de atenção que está nas mãos. A modelo nesse caso está sendo apenas um pilar neutro, sem cores, onde revela apenas nas mãos o que realmente tem sua finalidade nas passarelas.

A moda Parisiense como uma "Bolsa de New York" está marcada com ponto chave da moda apenas por uma questão tradicional, as tendências em voga da Juvialidade, inovação rápida e constante vão usar essa coleção como ponto de embarque para uma critíca e produção mais aguçada ou ainda tornaram em uso de ponto à ponto- mas isso na região Parisiense. Peças como essas não fazem muito sucesso nos trópicos, mas são observadas a longa distância por especialistas, como em caravelas distantes utilizam seus binócolos desfocados e desnundam as marcas.

Atenção foi tão retomada a questão do chafariz no meio da passarela, que poucos perceberam a aproximação que a moda vai dando ao tempo mais distante; quanto mais longínqua a busca de inspiração, mais ardente torna-se a curiosidade, desejo pelo frívolo.

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