sexta-feira, 20 de maio de 2011

Noite Triste ..... Noite Fria


Falaria eu de algo que não conheço? Mas seria realmente alguém conhecedor de algo que nunca tenha apenas tentado e não conseguido? Poderia eu dizer que certas coisas em minha vida passaram por variações tristes e longas, nessa bela noite fria que encanta aos apaixonados, aqueles que não são retribuídos pelo mesmo sentimento percebem que apenas lhe cercam de amizades e falsidades. Em todo esse grande momento vejo que as pessoas unem-se em uma necessidade de não permanecerem só! E de que valem os relacionamentos passados, se nada passaram de frivolidades maquiadas em desejos e mentiras! Não é uma interrogação, mas exclamo em alto e bom tom.
Fiz um pouco para mim e muito para todos, não me arrependo em nenhum instante por isso, afinal, alguém foi realmente feliz. O que me restou desse grande segredo chamado vida, foram apenas às boas obras. E de valem sentir tanto orgulho para o outro, se para mim mesmo nada houve além de momentos? As mensagens que transpareço são em beneficio ao outro, sempre pensando que melhorem, que sejam feliz, mas em mim resta pouco além de amargura. Não que eu queira ela dentro de mim, ela me sufoca.
Desejos insípidos foram as variáveis e quando realmente tento demonstrar o lado humano do meu eu, vejo que apenas lembram-se muito de minha animalidade. Posso parecer tantas coisas, posso parecer tão valente. Mas nessas linhas não divulgadas a única coisa que me resta é a sinceridade do meu eu.
As correções por aqui não passariam, seria sordidez da minhas parte maquiar os meus sentidos a mim mesmo. Tanto falo sobre o abstratismo do outro, e nunca pensei no meu mesmo.

sábado, 7 de maio de 2011

Meu eu, amado Eu!


Essa introspecção de sentimentos que passa pelas minhas veias que me deixa menos afoito, me fazendo refletir sobre todas as ações e reações causadas no encontro interior pode parecer sombria por vezes, mas apenas eu consigo desmiuçar essa trilha de pensamentos condensados a momentos particulares; somente eu poderei refletir sobre a ação de estar menos pior a cada dia.
Estando assim tão isolado a mim mesmo é necessário vagar pelas veredas do passado próximo com uma foice desmatando todos os percalços que me abstraem da realidade. Me furto do termo casual da vida, das necessidades ditas básicas, para os bens de compra e consumo em apenas reflexão intrínseca do ego. Mas como me excito com as pequenas continuidades descontinuas do cotidiano, pelas atrocidades que presencio do humano assassinando um pouco de si a cada dia com o fomento de crescimento financeiro.
As intepretações que faço sobre a ação chegam aos meus olhos e ouvidos com tamanha agressividade, que mal conseguiria viver sem a presença de um interno pensamento agente, desvalorizado por muitos, conhecido por nenhum. E nessa primazia realidade desconheço mais o outro ao conhecer a mim. Indubitavelmente cheguei a conclusão que não existe mais forma de mudança que não fosse a morte da carne e representação que dela se faz, mas isso seria exterminar a minha cerne, copilar o espirito de forma cênica, algo que não desejaria jamais.
Estou satisfeito com a condição que a mim mesmo determinei, as ações que abalam meus lados nada são equiparáveis com o senso auto-afirmativo que tenho sobre mim mesmo. De fato poderia eu nascer novamente em outro corpo, mesmo que esse foi feito apenas de resquícios, a única coisa que gostaria de manter intacta seria minha mente ou que ao menos ela pudesse ter sido mais bem polida em sua meninice, talvez sofreria menos perante tanta ignorância.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Impossível (Particular)


Em um certo momento da vida procuramos fazer o mal, para evitarmos um mal maior. Pode até parecer egoísmo da minha parte, mas como todo bom ser humano eu fiz algo que realmente não me fez bem, aliás eu forjei uma situação para fugir de outra, isso teve um bom motivo. Você!
Colegas vão e vêm na nossa vida, amores não! Antes de você aparecer com aquele cabelo cacheado, com aqueles grandes olhos cobertos por uma sombrancelha espaça e esse tamanho desproporcional,eu já compartilhava de você internamente,de seus problemas, suas alegrias e frustrações. Foi uma conquista interna, nem me liguei no seu trejeito, nas suas formas, no que consideram esses idiotas, padrões de beleza! Eu não sei gostar de pessoas pelo o que dizem delas, mas pela forma que expressam sobre si, de como resolvem seus problemas, de como se divertem e riem, foi assim com você.
No calor da situação eu apenas sabia que você existia, mas não podia ficar perto demais, não podia te expor naquele ciclo de “amigos” que poderiam denegrir sua imagem, pode ter certeza que isso doeu mais em mim, ter que tirar sua companhia de perto também foi saber que ficaria e conheceria outras pessoas. Preferi realmente me isolar de qualquer sentimento que ainda estivesse perto de mim, me afastei, foi tudo aparentemente lógico, mentiroso e sórdido.
Não posso dizer que aquele sentimento morreu, ele apenas está guardado em uma caixa de pandora, a chave é sua e não minha; não serei eu a abrir isso a tudo e a todos; não consigo, sou fraco demais para perder apenas o seu comprimento de amigo hoje, por um desprezo futuro. Aprendi a perder, sem mesmo antes arriscar! Esse é o destino de um fraco.
Vou policiar meu sentimento para ver você aqui sempre, vou lhe respeitar, porque hoje você conhece a história, mas os personagens estão atrás do tecido que cobre o teatro das marionetes. Dizer seu nome nunca seria a melhor opção, vou ficar como uma coruja sem asas, observando sem reagir, me alimentando apenas do desejo e não mais estarei contigo quando você se relacionar, seria insuportável demais, até mesmo para mim.

“Que eu preciso dizer que te amo, te ganhar ou perder sem planos” (Dé, Bebel Cazuza)