sábado, 27 de março de 2010

É o que tenho a dizer hoje

Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára
Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando uma agulha num palheiro
Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

terça-feira, 23 de março de 2010

Já ganhou e perdeu ao mesmo tempo?


Acabei de assisttir Beverly Hills, e o Navid pediu a Adrianna em casamento, ele falo que ama ela mesmo com o filho. A Adre fico com uma feição tão mágica, o Navid então. São um casal perfeito.
Ontem eu fui levar meu noot pra um amigo formatar. Assim, eu levei e talz, passamos os arquivos, mas o melhor de tudo foi ouvir ele falando das coisas que ele fazia e eu perceber que eu fazia as mesmas coisas, mas eu não tive coragem de falar, porque eu senti nojo de mim mesmo em alguns instantes. Acho que realmente mudei algumas perspectivas na minha vida, fingi que falei com o Marcos Almeida somente para parecer social.
O melhor de tudo não foi ter feito besteira, mesmo querendo fazer coisas que eu sabia que poderia me arrepender eu me segurei, porque eu não quero mais ser um maníaco compulsivo em sexo, não faz mais meu feitil uma transa esporádica. Eu estou tentando ser como o Navid; não que eu queria me casar, não tenho essa intenção, mas os sentimentos dele são sinceros e puros, gostaria realmente de poder passar isso para alguém um dia.
Exatamente por isso eu não fiz besteira, não queria sair queimado. Já ouvi falar que a primeira impressão é a que fica? Queria bem passar a boa impressão, mas da forma natural assim como eu estou tentando ser. Mudar é complicado, eu sei, mas eu não estou mudando para ninguém, estou mudando para mim mesmo, para atingir uma qualidade de vida interna que eu nunca me preocupei.

Mas acho que sentimento supera qualquer coisa, conhecer supera qualquer coisa. Agora eu não sei sinceramente onde vou parar com isso. O que vai acontecer comigo. Mas eu somente quero estar bem comigo mesmo, nem que para isso eu tenha que recomeçar meu ciclo social novamente; tirar as maças podres, tirar o resto; O lixo.....

terça-feira, 16 de março de 2010

Terça-feira de chuva [[foda-se]]


Exatamente 10:14hs da manhã, quando me levanto dessa preguiça e começo a digitar, mas esse braços não quer mais seguir minhas ordens, mas essa vida não quer mais seguir esse ciclo, falta algo, falta alguém; não sei o que falta, só sei que falta.
Tenho estado com problemas diversos, dos quais sempre me orgulhei em pensar que fossem apenas coisas passageiras e que eu superaria, mas hoje é diferente, tem um imã que me atrai para o centro de terra como se quisesse me deixar preso a ela, como se quisesse meu sepultamento.

Um pilar de amizade, firme e pronto para ajudar, assim sempre fui eu, sabe o que tenho hoje? Pessoas que apenas sentem a distância a mim, amigos aqueles que me deixam falando sozinho.... Eu não quero falar mais com ninguém de forma tão carinhosa, não quero mentir que está tudo bem, sendo que não está. É difícil saber o que fazer em várias situações, mas hoje somente sei o que não quero para mim. O resto é apenas conseqüência do insólito mundo real.

Quando alguém precisava de mim, sempre estava ali com uma mão, até mesmo com as duas para puxar a pessoa do mais fundo buraco, me arriscando por vezes a cair com ela. Hoje me vejo em uma cova raza a meio peito, e olhando sobre o morro de terra que está por for, somente vejo os pés que passam ao leu redor, que me jogam um prato de palavras e depois se vão cuidar de sí mesmos. Oh, como é podre o homem, como fui um dia acreditar que existiria algo de bom dentro de seu coração.

Agora eu sei o que é estar no fundo em escala descendente; é triste, mas prefiro ficar só do que mal acompanhado...

sexta-feira, 12 de março de 2010

Arte: posteridade ou tédio?


De onde vem artistas? Qual a necessidade de criar algo?

Algumas conotações sobre esses termos podem ser colocadas sobre uma análise, até mesmo de um leigo como eu, mas ainda confrontar a mais doce realidade da criação. Porque criar?

Partindo do senso sociológico da questão podemos delinear um traço orquestrado da arte, mas assim como as notas de Bach a alternância é constante e fundada em sutis encontros. Um criador é necessariamente alguém que inova em uma produção, mas que espelha-se no seu contexto temporal, glorificando pontos especificos de sua criação e ao mesmo tempo marginalizando outras questões; a arte portanto é um jogo de gosto pessoal, por desgosto comum. Fazendo-se então presente a inovação em negação ao padrão atual, mesmo que essa arte seja fundamentada em tendências, mas essa seria uma arte inspirada.

O que diferencia a arte inspirada e a nova são dois fatores, primeiro que na inspiração existe um espelho quanto a uma produção anterior, onde busca-se detalhes que são acrescentados a novos conceitos, anexo a isso podemos dizer que a conjugação entre dois tempos ou mais faz-se necessária; ou ainda essa arte inspirada é formada pela negação da produção atual, sua criação é oposta a conceitos imediatos, pode ser chocante ou avaçaladora, dependendo o tipo de público que se busca para cada uma.

Mas a arte da criação, que para tempos e eleva nomes tanto na música, pintura, moda é considerada como um marco para a humanidade, um anacronismo necessário na apresentação inicial com o tempo da produção. Em tempos anteriores os artistas achavam-se em realidades diferenciadas da sociedade, seu valor era tido apenas como ponto de discussão, grandes produções foram somente reconhecidas pela sociedade após sua morte.

Na sociedade que se julga pós-moderna, qual seria o seu marco real a se considerar pós-moderna? Qual a criação humana para enfatizar esse desligamento com a modernidade tão fluída de produção artística? Tecnologia? O que ele faz para salvar a produção humana? grifa imagens no tempo com câmeras de alta resolução?

Esse impasse ainda que sórdido é contraditório. Precisamos nos desligar das linhas passadas das produções, mas não conseguimos inovar nenhum um tipo de produção que pode ser considerado realmente artística, pois a arte é feita para o prestígio comum e geral. Do que lhe vale ter peças caras a seu desfrutar individual, se pessoas não podem gozar do seu mesmo saber? A arte pode ser comprada, mas artista não é aquele que detém para si uma produção, mas aquele que demonstra a todos os olhos deixa que a compreensão seja individual. Respeitando espaços e delimitando sua construção.....

quarta-feira, 10 de março de 2010

Aristocracia da moda.... Louis Vuitton


A semana de moda em Paris é sempre marcada pela atenção de todos os focos publicitários do mundo, nada escapa as tradicionais coleções que trazem a inovação da Alta Costura. A Grife Louis Vitton assinada hoje pelo estilista Marc Jacobs traz uma coleção ousada, alguns dizem que é uma tendência aos anos 50, mas os detalhes minunciosos em babados e linhas de produção artesanal nos remetem a uma produção que foi dispensada pela modernidade, as toaletes.

Esse tipo de de traje baseia-se em um grande volumes de tecidos, acenturando as linhas femininas com o corpete, certo ainda que esse corpete não foi usado no desfile dessa coleção. O que foi um dia ignorado por Coco Channel, hoje está voltando as passarelas, creio que dentro de mais uma ou duas estações a 'Aristocracia moderna" cai novamente nos pequenos detalhes das toaletes.

A modelo a direita muito mais próxima de uma produção de Dior, mas com detalhes de contraste que leva a um contexto inovador, não que não seja, mas as peças em questão está sendo remontadas com espaços temporais diferenciados. É como uma mistura entre o século XVIII e XIX sutilmente levada por Jacobs. Essa cintura fechada com a barra das saias retas - mesmo que pliçadas - intensificou ainda mais o contraste com as luvas, forjada em um sintético pérola esboçou o foco de atenção que está nas mãos. A modelo nesse caso está sendo apenas um pilar neutro, sem cores, onde revela apenas nas mãos o que realmente tem sua finalidade nas passarelas.

A moda Parisiense como uma "Bolsa de New York" está marcada com ponto chave da moda apenas por uma questão tradicional, as tendências em voga da Juvialidade, inovação rápida e constante vão usar essa coleção como ponto de embarque para uma critíca e produção mais aguçada ou ainda tornaram em uso de ponto à ponto- mas isso na região Parisiense. Peças como essas não fazem muito sucesso nos trópicos, mas são observadas a longa distância por especialistas, como em caravelas distantes utilizam seus binócolos desfocados e desnundam as marcas.

Atenção foi tão retomada a questão do chafariz no meio da passarela, que poucos perceberam a aproximação que a moda vai dando ao tempo mais distante; quanto mais longínqua a busca de inspiração, mais ardente torna-se a curiosidade, desejo pelo frívolo.

terça-feira, 9 de março de 2010

Era uma vez


Um dia eu amei... e não soube disso.

domingo, 7 de março de 2010

Muito sentimentos vieram a tona....


Foi dia 05/03, uma formatura que achei por momentos que não aconteceria, fui fraco por vezes mas vitorioso no fim. Tudo isso devo as inúmeras pessoas que passaram na minha vida desde 2006; ansiosidade; preocupação; medo; angústia; a pupila dilatou na leitura do juramento, me vi diante de um público que espera a palavra, a primeira da noite de um formando. Foi divino, mágico

Sentimento único que todos deveriam experimentar, mas a tristeza abateu meu coração quando por um instante eu vi que ainda faltavam pessoas, não tenho como citar o nome de todas, mas são muitos. Que estão a milhares de quilômetros e outras nem tão longe assim. Pessoas que estiveram comigo nas lutas, mas que não pude levar para ver essa vitória. Mais saiba que a cada instante eu senti vocês dentro do meu coração torcendo por mim, aquele momento foi simbólico, pois a vitória é constante e ainda teremos muitos outros momentos para comemorarmos, muitos dias para sorrirmos.

Amigos, familiares, pessoas que não me conhecem - que me julgam por vezes sem realmente saber o que sou - sinto-me a vontade em dia que Amo a todos, independente de credo ou ideologia, porque o respeito é algo essencial.....

quinta-feira, 4 de março de 2010

Quando de ama o ser humano?


Você abre os olhos em um dia bem cedo e percebe que a pessoa a quem dedicou a vida se foi. Eis a questão, quem era essa pessoa? Você realmente conhecia?

O homem é capaz de amar, mas e quando percebemos que esse amor individualista adora um e ignora os outros? Isso é fato pensado da humanidade, nos estamos tão sozinhos que para escondermos o medo da solidão procuramos um igual - se formos narcisistas - ou um diferente que nos complete. Razões científicas? Ainda não creio em confirmações sobre sentimentos, eles são tão infinitos nas relações com o meio que é impossivél analisar sua inconstância.

Seja como for, temos apenas a certeza de uma coisa, que tudo é incerto no amor. Mas há quem amar então?

Amar sem esperar nada em troca, esse sentimento pode parecer avaçalador, de um ato de caridade, mas quando você não encontra mais estágio para um amor dual - entre duas pessoas - vocês simplesmente se questiona novamente; Isolar-se ou apaalhar esse amor em forma de produção para humanidade?

Produzir conhecimento então é algo que demonstra seu amor pelos seus e não somente uma forma de destaque ou enriquecimento pessoal dentro de algum meio acadêmico, escolar ou social. Você não precisa sentir o amor, como na troca de dinheiro por mercadoria, não é algo imediato; é algo cultivado. A medida que as pessoas sente o que você planta uma semente boa, a sua condição como HOMEM produtor passa a ser vista de forma diferente.