segunda-feira, 22 de abril de 2013


Como pode existir uma política pública?
Os políticos são divididos em castas sociais partidárias, que conglomeram interesses públicos e privados, pois se antes de serem públicos são detentores de valores e organizações sociais, deixam por vezes transparecer seu interesse pessoal e classisita. Encontram-se sempre ligados aos setores privados (dos quais tornam-se também) colegas de classe, pois geralmente habitam na mesma região, partilham de atividades ligadas pelos eixos capitalistas e condicionam os interesse públicos a legitimas atividades com fins lucrativos a empresas privadas.
A administração pública tem replanejado as atividades em nível operacional por meio de licitações e terceirizações, o Estado tem então dado a responsabilidade sobre algumas atividades a empresas privadas que lucram sobre elas. Sendo, o agente administrativo ligado intimamente a rede política, não é de surpreender que o inúmero lista de contatos encha de ambas as partes. Alguns procurando privilégio de classe, fornecido pela inciativa privada, por meio de exposição pública, enfatização do nome de alguns políticos sobre atividades que são de sua obrigação, mais recebem uma ressalva midiática, afim de persuadir a população de sua melhor ação no âmbito público; outros ao contrário, recendo dos mesmo que são centralizados nas questões políticas investimento, informações relevantes para abertura de licitações, contatos sobre possíveis programas que serão lançados, afim de ordenar uma ajuda mutua com seus ‘pseudo-patrocinadores’ sociais.
Temos um complexo jogo de interesses, onde a ética está apenas no diploma do legislador e do administrador. As duas classes, que antes pareciam absorver atividades diferencias, agora estão intimamente ligadas as condições de fraternidade, onde o filho pródigo é o público, deixado a beira da racionalização na administração em níveis de estrutura e planejamento. Apenas o que lhes resta é o assistencialismo barato direcionado por meio de legislação. Em contrapartida o Estado centraliza suas atividades de investimento em banqueiros e programas de investimento e financiamento para estruturação de empresas ‘amigas’.

sábado, 23 de março de 2013


Sendo a ética é uma variável prática da moral, poderíamos então compartilhar a idéia de uma doutrina que não é ortodoxa atuando no espaço das relações. Amparada por um contexto de significante e significados, as premissas das quais estão geneticamente ligadas a moral, são então ligações ignorantes de nossa realidade, das quais recebemos em pequenos provérbios desde a nossa meninice.
Ao atuarmos como sujeitos sociais em nossa infância, recebemos um complexo e infinito número de informações sobre as relações das quais passaríamos em nosso ciclo de vida, talvez seja um alerta intrínseco irracional de nossos progenitores, ou ainda advertências sobre as suas experiências (mal ou bem sucedidas), das quais os mesmos nos transmitem em um tom de alerta. Seja qual for a premissa da moral, ela é dependente de seu interlocutor para com suas ações compartilhadas com a criança. Sendo passiva de ser realmente ética, ou apenas discurso o sujeito infantil tende a formar suas próprias conexões relacionais com outros sobre um complexo jogo de possibilidades que se dispõem no decorrer de sua formação, que nunca irá cessar até o fim de seus dias.
Esse artefato genealógico, transmitido pela sua família não é o único condicionante para sua formação final, pois sendo ele sujeito social, sua gama de relações está infinitamente ligada com o mundo pela tecnologia da informação. Advertir sobre as condições sociais aos quais os sujeitos estão dispostos é a primeira condição racional nunca feita, pois existe uma sujeição aos paradigmas morais, dos quais muitos sujeitos ainda não assumem para si; um medo confuso sobre a sua condição e suas escolhas, pode exemplificar sobre a formação de seus filhos uma dúvida ao erro dos quais os pais não assumem em seu passado com transparência.
O homem tenta ser melhor que o seu pai, mas em qual aspecto? É inevitável ouvir que os pais sempre querem para os filhos o melhor, ou o que ainda não conseguiram ter. Nessa busca incessante, perde-se toda a linha de raciocínio sobre a formação advinda do espaço presente, apenas representando-se através de um passado longo, se avaliarmos o nosso tempo de vivência material tão curto em relação à existência da humanidade. Uma busca que será infinita, pois estamos vivendo em um tempo cíclico de ações voltadas a interesses relativamente particulares, onde cada um busca por meio de um objetivo particular a melhoria de suas condições, físicas, morais, sociais, econômicas e psíquicas.

segunda-feira, 11 de março de 2013


Sentimentos efêmeros.
Em nossas vidas, alguns sujeitos estão condicionados a nos acompanhar por laços sanguíneos e outros que agregamos como tal. Os demais são os amores efêmeros que se dissipam por uma série de variáveis.
Ao me  condicionar há um relacionamento, tenho que esse é um compromisso que não podemos trair, em qualquer condição, pois a moral e ética que a mim foram ensinadas e vivida, me deram a prática como base da minha vida. Não estou sendo benevolente como o meu caráter, estou apenas pontuando pontos da minha prática rotineira de pensar e agir nessa vida.
Meu primeiro amor veio tardio, tinha nome e sobrenome. Porém, as adversidades de tempo que nos separavam pela idade, me fizeram ver aquele lindo coração que precisava mais de mim, do que eu estaria disposto a dar. Quando eu lhe disse que era tempo de terminar, devo admitir que isso foi feito pelo meu cérebro e não pelo meu coração. Coloquei situações, das quais não existiam em minha vida (como drogas, bebidas e momentos particulares), mas isso foi apenas uma forma de afastar aquele grande amor, fazendo com que ele me visse diferente do que havia me conhecido.
Na verdade eu não mudei, apenas me travesti com aquela versão ‘pobre’ de espirito, para que ele tivesse a conclusão final de que não dava mais. Não me arrependo, porque me lembro um dia ter lhe dito “quando eu perceber que meu amor não é mais suficiente para te sustentar, eu prefiro te ver feliz nos braços de outra pessoa que da minha”.
Então, eu me dei no sentimento de solidão e deixei esse amor se libertar, não porque eu não o amasse mais, mas porque eu não conseguia vê lo feliz ao meu lado; eu não conseguia ser completo. Percebi que esse amor hoje vive feliz (e eu mais ainda, porque sei que ele está feliz). Meu carma nessa vida é esse, penso tanto no outro ao ponto de me deixar sofrer, para ver a felicidade do alheio. Não me culpo ou julgo por isso, porque esse sentimento solidário de amar e fazer o melhor para o outro, do que a mim mesmo me acompanha à muito tempo.
Hoje eu sinto uma grande paz interior em saber que você se foi, e está feliz. Minha felicidade consiste no seu sorriso, mesmo que longe do meu. E não vou atrapalhar isso, porque eu quero o seu melhor. Sempre quis! Vou ficar no silêncio das minhas palavras, aguardando um dia aquele que foi meu primeiro amor, aquele que tocou minha vida e do qual eu creio que não terei nessa vida novamente.

Cresci muito sobre minhas lágrimas, porém hoje há um novo caminho; sozinho eu vou traça-lo.  E te vendo feliz a cada dia, crendo em saber que eu fiz o melhor, para você. Que realmente é importante!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013


E depois de alguns anos a vida se passou tão rápido, porém com tantas dificuldades, das quais muitas vezes eu mesmo provoquei com minhas ações. Reconheço hoje minha meninice espiritual em comparação ao que eu poderia ter feito em todo esse longo prazo, porém ainda assim eu reconheço e admito que no último suspiro de vida é possível mudar, nessa mudança estou tentando e buscando ser melhor, ficar melhor e assim poder me fazer melhor perante a mim mesmo, sendo refletido a todos aqueles que me cercam.
Todos o desbravamento mundano do qual eu passei, espero que seja uma provação para as próximas tarefas.

Sinto que ainda tenho muito o que fazer, sinto que ainda tenho muito o que buscar, e nessa busca incessante pelo conhecimento, peço honrosa e humildemente a benção divina para as minhas atividades. Pois não basta sermos apenas os maiores e reconhecidos homens do material, acima de tudo é necessário mostra benevolência para nossos irmãos que aqui estão.
Sem muito conhecer e pouco a ensinar, compreendo a minha condição pequena como ser que ainda sou, mas peço todos os dias, a partir de hoje pela vida daqueles que ainda estão em seus caminhos obscuros, cegos pelas coisas materiais e infinitamente ignorantes a sua real condição.
Não busco ser rico nesse mundo, porque daqui nada levarei, busco poder ajudar em cada instante com o pouco que ainda tenho a oferecer, e que eu ainda possa muito conquistar, não em meu nome, mas em nome de uma sociedade ainda pobre de espirito.
Dignifico minha vida, a partir desse instante para o crescimento em função do outro, e se for vontade divina assim será.
Ainda tenho muito a crescer e esse crescimento começa agora, nas pequenas coisas. Amém

E depois de tantas belas mensagens que hoje afogam o meu espirito de alegria, com tamanha felicidade, da qual necessito compartilhar, creio que Deus é infinitamente comigo e que nada além disso pode impedir a mais perfeita felicidade espiritual que desencadeia do meu peito.

Ah, se eu pudesse entoar os mais lindos cânticos penetrantes aos ouvidos mais cheios de surdes;
Ah, se me pudessem haver forças para poder disseminar o bem entre todas as pessoas;
Ah, se eu fosse tamanha luz quanto sonhei um dia ser;
Ah, se eu fosse menos humano, como muitos que vejo, perdidos em sua vaidade.

Creio nessa dignificação do material, que vem de um cantinho tão cheio de luz, entre os mais belos alteras, onde ali se encontram muitos dos quais eu conheci, muitos dos quais eu sinto, porém não tenho acesso. Seria divino ser um integrante desse meio sagrado e ao mesmo tempo mediar sobre o meio humano uma relação de afeto a todos.

Queria eu poder ser mais alegrador de sorrisos, queria eu ser mais luz, quando surge a escuridão. Mas nesse treinamento incansável da vida, preciso ser acima de tudo forte, preciso acima de qualquer coisa estar na presença daquele, que por menos seja visto e por muito sentindo, por muito mais tempo.
Senhor, obrigado pelas coisas que tenho em minha vida e obrigado por partilhar de tamanho afeto com minha humilde existência, pois é somente em ti que encontro o conforto, do qual eu sempre procurei.
Amém!...



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013




Amigo não é aquele que te convida para sair, mas aquele que vê dentro dos seus olhos o que você precisa, sem ao menos perguntar;
Amigo não é aquele que está todos os dias do seu lado (até porque temos que fazer nossas atividades), mas aquele que reza por você antes de dormir;
Amigo não é aquele que cresce, mas aquele que te convida para crescer com ele;
Amigo não te oferece drogas, te oferece lucidez;
Amigo não te estende a mão, te guia até o ponto de chegada;
Amigo é aquele que se lembra de você em todos os momentos, porque amigo é a família que escolhemos para a vida toda!

Em alguns momentos da vida nos encontramos cegos, ou assim queremos realmente estar, apenas para fugirmos da realidade factual ao qual estamos condicionados. É certo que isso realmente parece uma fuga intrínseca das nossas responsabilidades, arriscaria até mesmo em dizer que seria um sufrágio da percepção sobre o real, em que escolhemos nos esconder. Seja como for, esses momentos de ‘dopem’ devem existir em nossas vidas, porém com menor espaço de tempo possível, já que a vida não te dá segundas chances sobre o tempo.
Algumas pessoas ainda ludibriam-se sobre esses momentos e ali permanecem, endurecendo loucamente sua progressão e crescimento. Hoje me dou por ganhador em mais um dia, do qual me livrei de tamanhas tentações, não posso dizer que isso é fruto apenas de minha própria força, mas de um conjunto de forças espirituais benéficas que vem  me acompanhando desde quando as chamei para comigo conviver.
Devo sair dessa convivência imaterial e improdutiva da minha vida e torço para que esses males (e pessoas que as carregam), mantenham distância de mim, por muito tempo. Por isso eu rezo....