Como pode existir uma política pública?
Os políticos são divididos em castas sociais partidárias,
que conglomeram interesses públicos e privados, pois se antes de serem públicos
são detentores de valores e organizações sociais, deixam por vezes transparecer
seu interesse pessoal e classisita. Encontram-se sempre ligados aos setores
privados (dos quais tornam-se também) colegas de classe, pois geralmente
habitam na mesma região, partilham de atividades ligadas pelos eixos
capitalistas e condicionam os interesse públicos a legitimas atividades com
fins lucrativos a empresas privadas.
A administração pública tem replanejado as atividades em
nível operacional por meio de licitações e terceirizações, o Estado tem então
dado a responsabilidade sobre algumas atividades a empresas privadas que lucram
sobre elas. Sendo, o agente administrativo ligado intimamente a rede política,
não é de surpreender que o inúmero lista de contatos encha de ambas as partes. Alguns
procurando privilégio de classe, fornecido pela inciativa privada, por meio de
exposição pública, enfatização do nome de alguns políticos sobre atividades que
são de sua obrigação, mais recebem uma ressalva midiática, afim de persuadir a
população de sua melhor ação no âmbito público; outros ao contrário, recendo
dos mesmo que são centralizados nas questões políticas investimento,
informações relevantes para abertura de licitações, contatos sobre possíveis programas
que serão lançados, afim de ordenar uma ajuda mutua com seus ‘pseudo-patrocinadores’
sociais.
Temos um complexo jogo de interesses, onde a ética está
apenas no diploma do legislador e do administrador. As duas classes, que antes
pareciam absorver atividades diferencias, agora estão intimamente ligadas as
condições de fraternidade, onde o filho pródigo é o público, deixado a beira da
racionalização na administração em níveis de estrutura e planejamento. Apenas o
que lhes resta é o assistencialismo barato direcionado por meio de legislação. Em
contrapartida o Estado centraliza suas atividades de investimento em banqueiros
e programas de investimento e financiamento para estruturação de empresas ‘amigas’.
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