sábado, 7 de agosto de 2010
preconceito eu não tenho.. JURA?
Tenho alguns bons momentos para refletir sem o barulho do meu cp3, que tenta silenciar o sons dos carros, metrôs, buzinas e pessoas que me cercam constantemente. Esse frenesi da cidade grande me deixa louco, fico sem pensar, ou as vezes penso demais em várias coisas ao mesmo tempo que nada é realmente sistematizado, me sinto um portador de síndrome de Down. Não que isso seja ruim, mas já estive em fases melhores, onde não precisava analisar todos os meus passos e ainda os dos outros, não também que isso seja medo, mas existe algumas particularidades que ainda não consigo desvendar nesse muro de concreto, talvez sejam os pilares simbólicos que não escalei. Nem que eu quisesse poderia conhecer a todos eles ao mesmo tempo em minha vida, no máximo analisar um ou outro de forma mais singela, com algumas citações generalizadas.
De formas avessas as realidades que já ocupei dentro de toda a minha existência a experiência me faz julgar coisas que eu não gostaria de julgar, até porque me sinto um preconceituoso a fazer isso, analisando o que desconheço apenas o símbolo que um pilar ocupa dentro da sociedade. Querendo ou não, ainda me torno um sujeito normal como outro qualquer, condicionado a ter percepções iniciais – mesmo sendo falsas – e nesse breve instante me sinto humanamente ignorante, elevado as contradições antropológicas que eu mesmo um dia li e re-li.
Os pilares que me sustentam hoje são de nível bem mais avantajados que os que me sustentavam antigamente, vivia eu na meninice do nada, na mesmice de todos, certo dia resolvi então me perceber não apenas como mais um, diferente de todos, consegui isso em méritos próprios, mas de tão pouca experiência ainda me torno pequeno e fraco, irreconhecível por muitos e criticado por muitos, assim como um dia eu fiz igual. Esses pilares sociais culturais simbólicos nos embreagam de possibilidades.
Poderia eu ter me tornado qualquer coisa que o meu meio permitisse, mas felizmente nada me tornei hoje além de um leitor que admira e ainda faz julgamento pequenos, tamanho sou eu perto dos homens que passam e transitam perto de mim, que mal reconhecem a si mesmos. Sorrio muito por dentro quando as aparecias enganam sobre a minha pessoas, mais ainda quando essas aparências não me trazem adição alguma. Julgar os fatos apenas pelos atos é tão mais preconceituoso. Por isso mesmo vivo, para experimentar cada vez mais...
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