terça-feira, 3 de agosto de 2010

Estado


Logo após a sua formação inicial o indicado dentro do país é que você comece a atuar dentro da área, mesmo antes com o estágio. Mas quando as realidades acadêmicas e escolares se chocam existem um processo burocrático na educação pública que determina esse choque, um processo que está nas entre-linhas, que transforma toda a teoria universitária em pó.
Dentro da escola busco sempre ponderar as realidades para que não haja choque, a compreensão humana ainda é outra problemática a se deslocar nessas vertentes, pois se tratando de alunos com aspectos culturais diferenciados, existe antes de tudo um preparo para que o mesmo seja inserido dentro da escola, pois dentro de seus lares o contato é feito primeiramente com pais, parentes e vizinhos, onde os limites são íntimos e com particularidades diferenciadas. A medida que os alunos são inseridos dentro de um novo campo social – a escola – eles tem ainda que se desligar do tradicional conceito intímo-familiar de convivência, adotando um novo padrão de ação para esse espaço, esse alterar o comportamento por novos padrões são desrespeitados pelas LDB e PCN que impõem as ações educacionais.
O conflito não parte da ação dos PCN’s, mas de todo o emaranhado burocrático de orçamento escolar minimizado que deixa o aluno a quem dos saberes de convívio que realmente necessita, sem um tempo necessário para compreender o seu novo espaço de socialização. Os alunos acabam trazendo suas tradições familiares para dentro da escola, como um segundo lar.
Essa é a importância do investimento do ESTADO na educação que falta, pois se o mesmo tem condições de sulgar todo o tempo dos pais para o ensino de princípios, moral e ética de convívio, deve ainda preocupar-se com as crianças que são deixadas em casa ou ao léu da realidade escolar para serem educados por pessoas que mal são conhecidas da família.

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