quarta-feira, 19 de maio de 2010

Parangaricotirimirruaro



Hoje tenho outra necessidade!
Se isso fosse realmente alguma novidade creio que não seriamos pós-modernos, podem nos colocar como fúteis, superfulos ou ainda serem consumidores, mas não tem nada melhor que descobrir que alguma coisa nova foi lançada, que a bolsa mais cara é modelo inédito, que o carro do ano pertence a você. No que isso te agrega? Materialmente muito, humanamente nada.
Pense da seguinte maneira, toda a vez que existe um artigo de luxo caríssimo em lançamento, quem detém poder econômico compra, que não tem critica e vê como algo supérfluo. Mas o que seria superfulo para alguns é necessário para outros, é sobre essa termologia que a democracia dos gostos e aquisição tentam superar as igualdades, seria realmente entediante viver em um mundo de idéias comunistas (podem me julgar os socialistas e comunistas, comunidades de tempos que ainda viram) mas a tendência da novidade abomina a igualdade, ela correi todas as produções de venda do homem que se baseiam em artigos de luxo, que tem seus derivados para as classes menos abastadas, e as menos que abastadas contentam-se com o admirar do novo nos outros sem ao menos poder possuí-lo.
Seja qual for a necessidade material que tenhamos ela está ligeiramente ligada a nosso meio, tanto pela apresentação de algum agente individual ou ainda pela produção midiática que foi criada em torno dele para tentar demonstrar sua necessidade frívola. É para isso que criamos o nome da chamada tendência, porque é particularmente a mais inovadora dentro do campo efêmero .
Citar o campo material como ausência de humanidade seria corriqueiro se não usar as palavras certas para definir a produção cultural que está engajada por trás, perceber que agentes das mais variadas camadas sociais estão envolvidos, e que nada é necessariamente é imposto, mais disposto o uso e desuso é algo individual, peculiar.
Nessa sociedade que se diz tão social, onde os julgamentos são paciveis de analise superficial, não há nada além do que os ignorantes podem ver, mas aqueles que pensam de forma humana compreendem que a exatidão do gosto está concentrada no meio, pelo meio.
Póstumo final, acredito no homem e toda a sua individualização é consagrada pelo desejo árduo do sujeito que se une e transforma-se.

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