sábado, 7 de maio de 2011
Meu eu, amado Eu!
Essa introspecção de sentimentos que passa pelas minhas veias que me deixa menos afoito, me fazendo refletir sobre todas as ações e reações causadas no encontro interior pode parecer sombria por vezes, mas apenas eu consigo desmiuçar essa trilha de pensamentos condensados a momentos particulares; somente eu poderei refletir sobre a ação de estar menos pior a cada dia.
Estando assim tão isolado a mim mesmo é necessário vagar pelas veredas do passado próximo com uma foice desmatando todos os percalços que me abstraem da realidade. Me furto do termo casual da vida, das necessidades ditas básicas, para os bens de compra e consumo em apenas reflexão intrínseca do ego. Mas como me excito com as pequenas continuidades descontinuas do cotidiano, pelas atrocidades que presencio do humano assassinando um pouco de si a cada dia com o fomento de crescimento financeiro.
As intepretações que faço sobre a ação chegam aos meus olhos e ouvidos com tamanha agressividade, que mal conseguiria viver sem a presença de um interno pensamento agente, desvalorizado por muitos, conhecido por nenhum. E nessa primazia realidade desconheço mais o outro ao conhecer a mim. Indubitavelmente cheguei a conclusão que não existe mais forma de mudança que não fosse a morte da carne e representação que dela se faz, mas isso seria exterminar a minha cerne, copilar o espirito de forma cênica, algo que não desejaria jamais.
Estou satisfeito com a condição que a mim mesmo determinei, as ações que abalam meus lados nada são equiparáveis com o senso auto-afirmativo que tenho sobre mim mesmo. De fato poderia eu nascer novamente em outro corpo, mesmo que esse foi feito apenas de resquícios, a única coisa que gostaria de manter intacta seria minha mente ou que ao menos ela pudesse ter sido mais bem polida em sua meninice, talvez sofreria menos perante tanta ignorância.
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