quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

REVISTA VEJA


O Banco Mundi citado pela VEJA é o bom moço de boas ações para a melhoria do ensino no Brasil. Com a inclusão de um método de cronometar aulas e esquiparar valores externos com os nacionais. A realidade estadunidense é obviamente contrastante com a nacional, a pluralidade de culturas é ainda maior nas regiões pesquisas. Como o próprio Roberto Da Matta mesmo coloca em um Ciclo de Debates: Estado e Sociedade, “temos as mesmas leis de trânsitos estadunidenses, mas as placas tem formas diferentes, a legislação sobre infração tem uma ação diferenciada que no Brasil, do que adianta o mérito da comparação?”.
Os disseminadores de reportagens como essas trabalham qualitativamente para inclusão de ideologias infundadas, baseadas em pesquisas técnicas como a própria reportagem coloca, não existe pesquisa cientifica. Onde está a Vygotsky em citação a tais afirmações? O que a antropologia fez nesse instante? Tirou férias para não ser consultada sobre tal tipo de pesquisa.
O Banco Mundial tem interesses classistas na nomeação de seus membros, onde o controle deve ser mantido para todos os meios, a educação é mais um deles, quando os professores são cerceados por “chicotes e grilhões”, se a escravidão se passou foi apenas na aparência, os ideais estão sendo tomandos. Acham que realmente se interessariam em um bom ensino, um Banco – Grupo Financeiro responsável por distribuir miséria e caus econômico? Se fosse realmente assim, seus filhos seriam todos estudantes de escolas públicas.
A Revista Veja se mostrou mais uma vez pobre de afirmações, baseada nos interesses elitistas. Realmente acham que o problema está na sala de aula? Tente conciliar crianças de 10 anos com marginais que você sabe que estarão no fim das aulas na saída da escola usando droga; tentem dar um prato de comida pra cada criança após as aulas; tentem manter seus pais perto dos livros para ajudar a corrigir as atividades.
A escola, não é apenas sala de aula em espaço físico, é composta por sujeitos individuais carregados de bagagem individual que não tem pais presentes para falar o que pensar, encontram na escola o melhor lugar para socializar com iguais sobre os acontecimentos de suas vidas, tirar a voz dessas crianças e impor um regime de “Fala que eu te escuto” é retroceder com palmatórias sociais. Pense em quanto ganha um professor.
Olhe nessa foto a quantidade de informações que está disponível, são mapas e uma estrutura de corpo humano. Nas escolas estadunidenses os professores tem as salas, os alunos que se deslocam até elas, existe todo um material disponível. É Muito mais fácil comparar os bons frutos do outro com o tipo de colheita que foi semeada.

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