O porque da crise?
Estamos condicionados a viver em um estado que está ligado as administrações empresarias que trabalham com os mercados internos e externos, nesse vinculo globalizamos todas as nossas formas de vivencia, o mundo hoje é bem mais interligado, e essa ligação causa um efeito domino se a economia enfraquece, mas perceber a economia apenas como um ato externo é marcar a realidade dos dias atuais. Compramos coisas que não usamos, a industria produz algo que deve ser consumido e quando isso não acontece temos um acumulo de bens, é exatamente isso que acontece com as industrias automotivas hoje. Tem-se uma grande fabricação de automóveis que não serão ingeridos rapidamente pelas sociedades, mas alguém estava pensando nisso ao lançar o carro do ano? Não, a nossa sociedade consumista está produzindo demais certos bens e reprimindo a fabricação de outras coisas que seriam mais essências.
O Brasil é o país conhecido pela forte carga tributária para pessoas fisicas e juridicas, mas dessa forma é que hoje não caímos da mesma forma que outros países nessa deflação famigerada, graças a ‘máquina tributária’ o país recebeu com retardo a crise que chegou com um Tsunami em outros países e aqui como diz o nosso presidente ‘apenas uma marolinha’. Os encargos e a forte ação do estado sobre os bancos torna o país mais duro e seguro, o governo simplesmente não jogou a economia nas mãos de grupos empresarias esperando que os mesmo fizessem o milagre da multiplicação de pães, estamos falando aqui de responsabilidade com a segurança dos cofres públicos. Em tempos de outras administração esse Tsunami chegaria aqui cobrindo todo o território nacional, teríamos um bloqueio das poupanças, as demissões seriam em maior quantidade, tudo o que acontece com o país economicamente é fruto da globalização, estamos sujeitos a avanços e retardos, não há como fugir disso, o que poderia ser criado é uma política internacional de controle estatal sobre as empresas, pois as mesmas são geridas pelo estado, essa conotação pode parecer um pouco “retro” com o estado controlando, mas seria mais sensato para a defesa do interesse social, um país que está a frente das decisões, é um país que interage com os interesses populacionais.
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