quarta-feira, 26 de dezembro de 2012


Faltam poucos dias para o ano do vigésimo oitavo de vida se acabar. Daqui vão ficando experiências profissionais e pessoais do qual tive a oportunidade de partilhar com pessoas queridas. Porém hoje, fica o amargo doce do ‘the end’. Esse ano eu pude realmente sentir o que era o amor dado, sem nada se pedir em troca; o amor que ultrapassou os limites do preconceito; o amor que encheu minha vida de felicidade durante dois meses. Devo admitir que me resta uma fagulha de esperança em voltar a te amar, mas não nesse tempo presente, pois estamos em realidades e necessidades diferentes, mas espero que em sua maturidade esse sonho volte a brilhar, espero um dia poder olhar nos seus olhos e sentir que você está realmente pronto para partilhar comigo da vida a dois, mas adultos e maduros de nossas ideias. Como eu te amo.... Minha vida por você tem apenas esse sentido de existir. E por te amar demais que prometo nesse 2013 ser o melhor, atingir todos os meus objetivos e poder lhe dar em 2014 tudo o que você merece. Até poderemos ver se realmente sentíamos amor ou paixão. Paixão é fogo que arde sem se ver ....Amor é eterno. Enquanto isso, minha meta de vida é apenas não me relacionar com ninguém, porque não vai ter amor, meu amor ficou dentro de você e espero poder tê-lo novamente para mim.... te amo pé-preto!

domingo, 25 de novembro de 2012

Em tempos de Mentira e Medo


Em vários momentos de minha vida me utilizei desse blog, para escrever sobre 'n' problemáticas temporárias, das quais sempre achei pertinente. Hoje, porém venho escrever apenas a mim, pois não confio mais na sociedade que me compila o em sujeito social, em agente individual que compartilha de um todo social, pois hoje fui menos que ontem pelo simples fato de me caracterizar pela orientação sexual que defini-se e dirige-se a minha vida pessoal. Nunca me utilizei de qualquer tipo de meio legal para exigir uma retratação, nunca me utilizei de armas que viessem a prejudicar outros, que fossem essas materiais ou dialéticas. O outro, em meus estudos antropológicos durante meu período de formação sempre foi compreendido com um ser diferente de mim, e necessariamente por isso deveria ser respeitado como tal. Minha indignação não parte contra o gari, a empregada ou de qualquer outro sujeito que é julgado pela sua falta de informação [ou estudo], para copular qualquer exemplo de ignorância e preconceito, com a sociedade tende a maliciosamente presumir, minha indignação vem contra sujeitos sociais que se dizem preparados para gerir grupos de pessoas etnicamente diversas, vem contra sujeitos que deveriam ser exemplos públicos de sociabilidade, pois assim tornam-se políticos e expostos socialmente pelas funções administrativas maiores que representam. Recentemente fui desmoralizado publicamente dentro da empresa que dediquei horas de minha vida, no qual dediquei lealdade e comprometimento, respeito para com meus colegas, sempre me colocando na posição passiva contra qualquer tipo de atribulação ou provocação a minha vida pessoal. Sempre ponderando a política do bem estar no ambiente onde trabalhei, polido sobre ética das determinações ao qual minha função era desempenhada. Hoje, sinto-me um trapo, sinto-me jogado as avessas, ao conversar com colegas de meu antigo trabalho e sentir o tipo de visão que foi deixada da minha pessoa nesse ambiente, onde fui demitido pela minha orientação sexual, por um sujeito que publicamente disse "não trabalhar com gays". O que me incomoda são as formas em que essa problemática foram levadas, pois eu ouvi essa afirmação de várias pessoas enquanto trabalhava e por medo de ficar desempregado, omiti meu direito de cidadão a essa situação e posteriormente fui demitido, sobre alegação de diminuição do quadro, que no período da tarde, meu cargo foi rapidamente substituído por uma jovem senhorita, heterossexual, assim como todos os outros que trabalham no mesmo departamento. Quando me mudei para São Paulo, em busca de novas oportunidades no ano de 2009, logo me foi proposto o retorno a cidade de Três Lagoas, pela minha antiga gestora que já conhecia meu trabalho de um passado próximo e por mérito e competência me solicitou o retorno. Minha ascensão na empresa foi rápida, até me deparar com esse sujeito preconceituoso que ordenou minha demissão. Hoje estou desempregado, desamparado pela empresa em que um dia acreditei ser a porta da minha ascensão profissional.... Busquei apenas espaço e mais capacitação, o que tive de retorno foi um tapa na minha moral, nos meus conceitos que decaíram...
Agora é outra vida? Será que ainda terei que me esconder?

sábado, 6 de outubro de 2012


Os anos vão se passando e percebemos a cada dia quantas pessoas em diferentes situações passaram em nossa vida.... ... Na meninice vislumbramos a ‘liberdade’ que o adulto orgulha-se de ressaltar. Posterior a isso, tudo torna-se uma descoberta na adolescência com tantos pelos nascendo, novidades em nossos corpos. Quando você olha para frente ainda vê sua formatura e ao mesmo tempo sente falta do seus pelos da puberdade. Entra a fase adulta e você apenas percebe que envelheceu, quando as pessoas em volta de você vão engravidando e constituindo família. Nesse instante é perceptível pensar o quão preso nas responsabilidades você se encontra, quanto você está alocado as responsabilidades que não são nem próximos do que você um dia pensou chamar ‘liberdade’. Agora eu tenho pouco a narrar, pois ainda parei nesse versículo da minha vida, quando der continuidade, irei descrever o pós....

domingo, 6 de maio de 2012


O que é a vida, se não apenas um conjunto de relações e sentimentos que se encontram em locais e horas determinadas pelo tão ovacionado destino? Poderia então confrontar o destino com ações que perturbariam seus traços e desnorteariam seu final? Creio que os sujeitos sejam muito apegados aos laços e relações pessoais, esse é uma grande fraqueza humana, inevitável desde o nascimento primeiramente a sua mãe e por seguinte a seus familiares. Nenhuma outra relação parece tão precoce quanto essa. Porém estamos estendendo nossos laços e relações passadas em detrimentos as verdades temporais, aquelas que se passam no dia e hora exata em que se vive. Vive de pensamentos e lembranças é algo maravilhoso, quando bem administrado, porém sempre tentamos manter as melhores relações temporais de nossas vidas para todo o sempre. Tentar é a palavra mais fácil para se compreender que não conseguimos. Veja pelo belo manejo que as redes sociais lhe proporcionam. Os sujeitos ficam ligados a essas redes de conhecidos e amigos, que por vezes passaram vez ou outra em suas vidas, passam horas por dia conectados e interagindo com pessoas que possivelmente jamais verão novamente ou ainda veem vez ou outra na rua. Mas porque eu gostaria de ter contato com uma pessoa assim? Não é querendo ser frigido, mas temos outras coisas mais importantes para vivermos no agora, que no passado. A vida é um ciclo e as pessoas transitam por ela em busca de interesses momentâneos. Fazemos amigos na escola, faculdade, nos divertimentos, mas quando esses momentos se vão, as pessoas também se vão e ficam as experiências e lembranças boas do que aconteceu. Hoje porém não é frutífero manter tamanha rede de contatos esperando que um dia todas as relações serão perfeitas. Dizer que existem amigos de verdade e perfeito e dizer que naquele tempo foi de verdade e perfeito, hoje porém se faz uma nova realidade, novos projetos, mudanças, formações e valores. Alguns ainda dizem que esses valores são imutáveis, mas perceba se somos sempre sujeitos em constante formação moral, pessoal entre outras, porque acreditar que os valores são estanques as mudanças em que nós mesmos nos colocamos. Hoje posso não gostar de uma certa ação de uma pessoa, amanhã posso ver com outros olhos, pois as determinantes mudaram de sentido. Isso é a vida, isso são as verdades que poucas pessoas param para ver, é sempre melhor viver a frigida realidade constante e impensável ao tentar olhar o horizonte de forma mais aceitável. Enfim, desse conjunto de idéiais que hoje me proponho a rebater, devo dizer que são rarefeitos de passado, presente e futuro do que eu trafeguei. Agradeço pelas experiências que tive, pelas pessoas que passaram, porém de hoje em diante vou viver apenas a constância da minha vida. Amigos? Infelizmente são laços tragados pelo espaço e tempo, não posso ter todos os que quero próximos a mim, isso é fato!